Gryffindor Staff RPG
Mensagens : 19 Data de inscrição : 24/06/2011
| Assunto: Grifinória e Corvinal Ter Jun 28, 2011 7:30 pm | |
| Grifinória e Corvinal Professora: Débora Weasley Período: 3,4,5,6/07 | |
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Débora Weasley Professora de Runas antigas
Mensagens : 3 Data de inscrição : 13/06/2011
Perfil Bruxo Varinha: Pelo de unicórnio,Salgueiro,29 centímetros Feitiços Aprendidos: Atributos:
| Assunto: Re: Grifinória e Corvinal Ter Jul 05, 2011 5:26 pm | |
| Dia da Semana: Sexta-Feira Turno: Manhã Estação: Primavera Lua: Cheia - Vestes:
Era o primeiro dia de aula de Débora e tudo estava do jeito que ela havia planejado. A jovem estava esperando por esse dia a algum tempo e não queria que nada desse errado, pois para uma corvina, o erro por mais pequeno que seja, não era admissível. Terminando de se arrumar ela para em frente ao espelho e dá uma última ajeitada em seu cabelo. O moça trajava vestes pretas, e um sobre tudo de cor vinho que dava vida a roupa de inverno que usava. Ao chegar no grande salão, ela se senta na mesa dos professores e cumprimenta seus companheiros que faziam parte do corpo docente de Hogwarts. A farta mesa deixavam os alunos maravilhados, e Débora se perguntava se depois de tal café da manhã bastante reforçado, os aluno usariam desculpas de estar dormindo em meio a aula. Depois que termina seu jejum a moça se dirige até a sua sala.
Abrindo a porta vagorosamente ela vê que nenhum aluno havia chegado. A aula hoje seria para a Corvinal e Grifinória, para ela uma ótima maneira de começar sua primeira aula, pois eram as duas casas que ela mais gostava. Então ela vai até sua mesa e organiza algumas coisas enquanto os alunos não chegavam. Sua vontade era ensinar de uma vez só o que sabia sobre runas antigas, assunto fascinante para ela, mas não, deveria ir de vagar, pois os alunos teriam que apreciar bastante cada trechinho que explicava a famosa arte de segredos e mistérios. Ao ver que alguns alunos chegavam, a jovem professora se levanta e cumprimenta a todos. Ela gostava de ser simpática, e preservava muito suas características corvinas. - Bom dia, eu sou Débora Weasley, nova professora de runas antigas, sei que não leciono a melhor matéria do mundo bruxo, o que pra muitos devem ser defesa contra as artes das trevas ou feitiços. - Chegando um pouco para trás e se sentando na ponta de sua mesa, a jovem volta a falar. - Runas antigas é uma matéria bastante útil se bem usada. Vocês perceberam isso ao longo de nossa aula – Ficando de pé ela completa - Espero que prestem bastante atenção, pois essa matéria é um pouco complexa pra quem não a conhece - Após isso ele aponta sua varinha para os livros que estavam em cima de sua mesa, e com um leve floreio, ela faz com que os livros se distribuem entre os alunos. – Vocês estão recebendo o livro Silabário de Spellman. É o melhor livro de Runas antigas, portanto espero que vocês o apreciem bem. - A jovem vai em direção a sua cadeira e a pega colocando em frente aos alunos e se senta.- Abram no capítulo um, mas prestem atenção em mim, explicarei tudo o que esse capítulo diz.. Bom, a origem desde oráculo viking data a milhares de ano, pode ser buscado no antigo Nórdico. Significa segredo e mistério. Alguns mitólogos dizem que a invenção das runas é dedicada ao deus ODIN, que conseguiu o conhecimento secreto das runas por um ato de auto-sacrifício. Ele permaneceu 9 dias e 9 noites suspenso na Arvore da vida. Sendo este um guia completo sobre as runas irei falar também sobre o Alfabeto rúnico. Os símbolos usados tanto no alfabeto como no oráculo, umas pedrinhas.. são no total 24, divididos em 3 grupos de oito: 8 de Freyja, 8 de Hagas, 8 de Tira. Essa foi acrescentada uma runa em branco que representa a predestinação. As runas são pedras especiais que possuem um símbolo em si -depois disso ela se levanta e se volta aos alunos. - Agora quero que vocês leiam todo o capítulo um para que entendam bem o que eu quis lhes explicar, e depois disso me façam um resumo, de no mínimo 8 linhas e no máximo 15, explicando sobre o que este capítulo fala, que no caso é a história das runas antigas. - Levando a cadeira para seu devido lugar, ela arruma alguns papéis e volta a falar. – Se sobrar algum tempo, vou lhes explicar o capítulo dois, mais interessante ainda, ele trata das consultas, ou seja, de como usar as runas. – Então Débora se senta em sua cadeira e pega um exemplar do Profeta Diário, fica lendo-o enquanto espera os alunos terminarem a tarefa passada.
- CAPÍTULO UM:
Capítulo 1 - As Runas Antigas.
As runas, misteriosas pedrinhas gravadas com glifos foram o presente que Odin, Deus da Mitologia Nórdica, recebeu depois de seu sacrifício durante 9 dias e 9 noites, pendurado na Yggdrasil, a árvore da vida. Depois de passar fome, sede e sofrer com as intempéries, Odin vislumbrou as Runas e então penetrou no mistério da sabedoria.
No primeiro século de nossa era, espalhou-se por toda Europa a arte da leitura das Runas. No entanto, com o crescimento do Cristianismo, ela ficou esquecida, apesar de, na Islândia, ter sido mantida a sua prática até quase os nossos dias. Recentemente, Ralph Blum, antropólogo e escritor, redescobriu seu uso e transformou-o em um belíssimo e bem elaborado trabalho . Fez a interpretação das características de cada um dos simbolismos das letras rúnicas, enumerando-as e colocando-as em uma ordem harmônica e de fácil compreensão. Esse trabalho foi reunido em O Livro das Runas .
As Runas derivam do antigo alfabeto germânico, usado pelos vikings. Inicialmente o alfabeto rúnico era composto de 24 letras. Era chamado Futhark devido as suas 6 primeiras letras ou glifos. Era também dividido em 3 grupos de 8 letras, denominados aett, o que significa em números de 8. Às 24 Runas iniciais foi acrescida mais uma Runa em branco. É a Runa de Odin. Sem inscrição, representando aquilo que não pode ser evitado: a predestinação.
As escritas rúnicas mais antigas foram descobertas na Dinamarca e em Schleswing; provavelmente, são de meados do séculos III e IV. Estiveram em grande uso na Escandinávia durante muitos séculos e em algumas remotas regiões da Suécia, até quase os tempos modernos. Objetos arcaicos, encontrados no litoral do Mar Negro, ao longo do Danúbio e na Coríntia, levam à conclusão de que as Runas vieram ter à Escandinávia procedentes da Europa Central. Foram provavelmente levadas por emigrantes godos para outros povos dominados pelos germânicos. Uma das mais notáveis inscrições rúnicas é o Corno Dourado de Gallehus, descoberto em Schleswing. As Runas chegaram, então à Alemanha e Inglaterra no século V. Foram descobertas inscrições na região do Reno -em Hessen, Nassau, Wuerttenberg, Áustria, Baviera e na região de Saona e Loire na França. Vieram até os nossos dias o conhecimento de seu uso como oráculo. A palavra Runa quer dizer Segredo - É um desafio penetrar nestas lembranças, redescobrindo-as e transformando-as em um instrumento hábil de acesso ao inconsciente para manejamento pessoal em busca do auto crescimento e da auto modificação.
Antigos escritos relatam o uso das Runas, gravadas em pequeninas pedras dos leitos dos rios ou gravetos de galhos de árvores, como Jogo Divinatório. Humildemente, devemos render graças à sabedoria dos que nos legaram aquelas informações, para que hoje, decorridos tantos séculos, pudéssemos ter acesso a essa forma tão simples, prática e efetiva de consultar o Oráculo Viking - a sabedoria ancestral guardada em nós e manifestada através do ato mágico do jogo das Runas.
Alguns escritores nos dão o relato de que havia entre os vikings homens, e principalmente, mulheres que eram Mestres na arte de jogar Runas. Destacavam-se dos demais por suas vestes exuberantes, mantos ornados de pedras na bainha, capuz de peles na cabeça; levavam ainda na mão um bastão e, presa ao cinto, uma bolsa contendo as pedras rúnicas.
Por ser de origem ocidental, o jogo de Runas é um oráculo que tem para nós uma aproximação maior, uma linguagem que fala mais de perto ao nosso coração.
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Desculpem-me pelo atraso do post, meu tempo ultimamente está corrido, mas aí está. A avaliação será a seguinte: 5 pontos pela presença e 5 pontos pelo exercício feito. OBS: A casa que não postar, perderá 10 pontos.
Att, Professora Débora Weasley.
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